quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Oiii!!!
Hoje estou aqui para falar sobre algo muito importante, minha tia fez uma entrevista comigo.
Essa entrevista está disponível no blog dela, caso deseje ler, clique AQUI!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

                 As chamas de Camila

- Está na hora do parabéns. - Ana Laura disse no ouvido de Camila.

- Chama as pessoas então. - Falou Camila.

- Você pode fazer isso para mim? - Perguntou Ana Laura.

- Não. Eu já tenho que pegar as velas e o bolo. 

- Eles já estão na mesa.

- Oops. Não tinha visto.

- Da próxima vez, arranja uma desculpa melhor.

- Da próxima eu vou sim arranjar uma desculpa melhor, mas desta vez, irei utilizar essa ruim mesma.

- Traduz essa frase.

- Do modo simples, eu queria falar: você vai ter que chamar todo mundo.
- Por que eu?

- Mamãe te pediu para fazer isso, então VOCÊ que vai fazer.

Ana Laura olhou para Camila com uma cara de "também de amo irmã, SÓ QUE NÃO". E foi chamar os convidados para o parabéns.

- Deixa eu acender as velas? - Pediu Camila.

- Sim. - Disse Margarida, a mãe de Camila e Ana Laura.

Margarida deu o fósforo para Camila acender e toda animada a garota tentou acender (só tentou mesmo, porque conseguir é outra conversa). Beeeeeem no meio do nada o fósforo (usado) que estava na mão de Camila acendeu-se, deixando a menina toda alegre. Ela tinha acendido um fósforo, imagina sua felicidade!

Camila era dotada de TANTA inteligência que segurou o fósforo de cabeça para baixo, vamos bater palmas para ela. O mais estanho foi que, mesmo ela segurando o fósforo de cabeça para baixo, ela conseguiu acender as duas velas e não se queimar.

- Camila cuidado, você vai se queimar! - Avisou Margarida.

Mais rapidamente que o super-herói mais veloz do mundo, Camila apagou o fósforo e o tacou na mesa, pior seria se tivesse acertado o bolo.

- Você se queimou? - Perguntou Ana Laura "toda preocupada", na verdade ela queria saber se Camila era o quarto herói.

- Não. - Respondeu Camila.

- Mas, a chama encostou no seu dedo.

- Não encostou, não.

- Encostou sim.

- Não encostou porque eu não senti nada.

- Ok, ok. Não precisa de ficar com essa cara de quem quer me matar.
Ana Laura foi para perto de Bárbara e Daniel.

- Preciso de falar uma coisa para vocês. - Disse Ana Laura. - Mas, a Camila não pode ouvir. - Os três começaram a andar.

- O que foi? - Perguntou Daniel. 

- Acho que sei quem é o quarto herói.

+++++++++++++++++++++++++

- Qual música vocês acham que eu deva tocar agora? - Perguntou Daniel.

- Toca uma que você gosta. - Disse Camila.

- Já sei qual. - Falou Daniel. 

O garoto começou a tocar uma música animada, os quatro primos começaram a cantar a letra juntos.

- A fogueira está abaixando. - Disse Bárbara.

- Eu vou levantá-la. - Falou Camila enquanto levantava sua mão e pensava em levantar o fogo. O mais surpreendente era que ela conseguiu levantar o fogo, (imagina se com as notas fosse a mesma coisa, só precisaria levantar minha mão e pensar na nota levantando e PUF! Tirei dez em matemática. Pena que isso não pode acontecer). - Olha gente! Eu consegui levantar o fogo! Levanta, abaixa, levanta, abaixa. - As chamas levantavam-se e abaixavam-se à medida que Camila levantava e abaixava sua mão.

- Que top. - Comentou Ana Laura.

- É oficial, achamos o quarto. - Bárbara sussurrou para Ana Laura.

+++++++++++++++++++++++++

- Camila. - Chamou Ana Laura. - Preciso te falar uma coisa.

- Diga. 

- Não pode ser aqui.

- Por que? Só tem nossos pais aqui.

- É por causa disso, eles não podem ouvir.

- É sobre seu "crush"?

- Não.

- Não? Acho que esse "não" devia ser substituído por um "sim".

- Você quer ouvir ou não?

- Óbvio que quero.

- Então vem cá.

Ana Laura levou Camila até a área da churrasqueira do prédio de Bárbara e Daniel.

- Vocês também estão aqui? - Perguntou Camila com um pouco de tristeza na voz. - Pensei que seria um segredo de irmã.

- Não deixa de ser. - Falou Ana Laura.

- Iremos te falar uma coisa que em hipótese alguma você pode contar para tia Margarida e tio Lucas, ok? - Disse Bárbara.

- Ok. - Falou Camila animada. - Agora contem os babados.

- Resumidamente, nós somos heróis e você é a quarta integrante do nosso grupo. - Disse Ana Laura. - Eu tenho o poder da terra, Bárbara tem o poder do ar e Daniel tem o poder da água. 

- E eu? - Perguntou Camila. - Eu tenho poder do que?

- Pelo o que nós observamos, você tem o poder do fogo. - Falou Ana Laura.

- Que massa! - Camila não iria explodir de felicidade. - Eu posso fazer fogo nascer do meio do nada? Cresça em minha mão fogo, cresça.

Por um triz Plutão não pediu guerra com a Terra por causa do grito de Camila. Sério, sem brincadeira, os moradores de Plutão deviam estar bravos com Camila por ela ter quebrado a lei do silêncio. Só fico imaginando os nossos outros três heróis como devem ter ficado, surdos talvez? Mas, era de se esperar, fogo brotou da mão de Camila. Sorte que com o susto ela mesma fez o fogo apagar, como? Utilizando magia.

- Maneiro. - Disse Daniel.

- É realmente muito maneiro. Mas que tal lermos o livro agora? - Perguntou Ana Laura.

- Que livro? - Perguntou Camila.

- Um livro que fala sobre nós, os heróis elementares. - Respondeu Bárbara.

Ana Laura pegou o livro que estava na sua mochila e folhe-o até o capítulo quatro.

"Capítulo 4 - Fogo
Nome: Camila Barros
Idade (quando descobriu os poderes): 12 anos e 11 meses
Poder: Fogo
Subpoder: Velocidade
Força: 10
Fraqueza: Água
O que pode fazer: Transforma-se em fogo, andar no fogo, criar fogo, controlar o fogo e fazer tudo isso com lava também.

Como pode usar os seus poderes: Fazer uma barreira de fogo para proteger a equipe, impedir que a lava e o fogo destroem muito, se transformar em fogo e atacar o inimigo, etc.
Curiosidade: Não sente muito frio, mas sente muito calor."

- Só tem curiosidade sobre você. - Disse Daniel. - No meu não tinha curiosidade sobre mim.

- É porque eu sou especial. - Falou Camila.

- Olha isso, a sua força é dez. - Disse Ana Laura.

- Pouco, né? - Brincou Camila.

- Pouco? - Quase gritou Bárbara. - Sua força é de dez, em dez.

- Eu só estou de zuera. - Falou Camila.

- Então quer se juntar ao nosso grupo? - Perguntou Ana Laura.

- Não, eu só SEMPRE quis ser uma super-heroína e agora que tenho a possibilidade vou recusar. - Disse Camila.

- Sério Camila, eu tenho mais coisas para fazer. - Falou Ana Laura.

- Mais coisa tipo nadar? - Perguntou Camila.

- É, mais coisa tipo nadar. - Afirmou Camila. - Mas, anda logo.

- Pensei que eu não precisaria responder. - Disse Camila.

- Vai logo. - Pediu Daniel impacientemente.

- SIM! - Falou Camila. - Está bom?

- SIM! - Falou Bárbara, Ana Laura e Daniel em coro.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

 Em algum lugar...

- Chefe, chefe! - Chamou um homem que corria por um lugar um tanto estranho. Estranho era pouco, o homem corria por uma caverna iluminada por poucas luzes, cheia de animais nojentos como baratas, ratos e aranhas. - Péssimas notícias, péssimas notí...

Uma mão segurou o homem.

- Não sou surdo. - Disse uma voz grossa. A pessoa estava escondida nas sombras da caverna. - Ouvi a primeira vez, não precisa repetir. Qual é a notícia ruim.

- Os carinha lá da vida... Os caras, você sabe. - O homem tentou falar, mas parecia que não tinha coragem.

- Existem cerca de sete bilhões de pessoas no mundo que você pode chamar de "carinhas lá da vida". Fale de uma vez. - Mandou a voz.

- Os magos, heróis, sei lá como você chama, retornaram.

- E como você sabe? Viu um deles voando com sua capa por aí. - O homem riu.

- Escuta. Só se passaram 498 anos desde que existiram os últimos heróis. Faltam quatro anos para os próximos virem.

- Desculpe-me chefe, mas lembra que você ficou dormindo durante quatro anos?

- DROGA! - Gritou a voz. - Onde eles estão?

- Em Minas Gerais.

- Onde em Minas Gerais, qual cidade?

- Eu não sei, se não teria te falado.

- Então descubra onde eles estão. Agora.

- Sim senhor. - O homem já ia sair de onde estava, mas foi impedido por uma pergunta.

- E o fogo? - Perguntou a voz.

- Como assim?

- Cinco elementos e um subelemento, se lembra?

- Claro.

- A pessoa que tem o fogo como elemento já descobriu seu poder?

- Creio que não. Por quê?

- O fogo é a destruição, o mais forte dos elementos.

- Mas, a água pode impedi-lo.

- Pode. Porém o estrago já vai ter sido feito. Temos que convencer a pessoa do elemento fogo à vir para o lado negro.

- Você está dizendo que...

- Se tivermos o fogo, podemos vencer os outros. Procure os heróis, porém foque no fogo. Fogo é destruição.

O homem saiu rapidamente da caverna, seu chefe estava louco. Fogo pode ser destruição, porém também pode ser renovação.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


                       Daniel, o menino aquático 

  - No três! - Gritou Ana Laura.
  - Um, dois TRÊS. - Falou Bárbara.
  Quando Bárbara falou "três", Daniel, Ana Laura, Bárbara e Camila começaram a correrem direção à piscina. Quando chegaram na borda da piscina, os quatro pularam nela.
  - Frio! Frio, frio! - Gritou Ana Laura enquanto saía da piscina e se enrolava na toalha.
  - Não sinto nenhum frio. - Comentou Camila.
  - Gente, cadê o Daniel? - Perguntou Bárbara.
  - Buuuuuuu! - Gritou Daniel enquanto aparecia atrás de Bárbara.
  - Que susto! - Disse Bárbara se virando para trás.
  - Você devia ver a sua cara. Ela estava diva - Brincou Camila.
  - Vamos brincar de esconde-esconde? - Sugeriu Ana Laura. - A água está muito fria.
  - Eu topo. - Disse Bárbara. - Não quero ter nenhum rim congelado por causa dessa água.
  - Eu também. - Falou Daniel.
  "Eu posso me esconder na água." Pensou Daniel. "Afinal não quero sair dela."
  - A água está muito boa. - Disse Camila. - Vamos ficar na piscina.
  - Camila, você deve ser uma louca. - Disse Ana Laura. - A água está mais fria que o Polo Norte.
  Camila saiu da água, afinal não queria nadar sozinha.
  - O pega vai ser a Bárbara. - Disse Daniel.
  - Por que eu? - Perguntou Bárbara.
  - Porque eu quero. - Respondeu Daniel. - Quem vota em ser a Bárbara?
  - Eu. - Disseram Ana Laura e Camila em coro.
  - Vai ser você. - Falou Daniel. - Mas antes vamos colocar a lona na piscina.
  Os quatro colocaram a lona em cima da piscina. Podemos dizer que foi um pouco difícil, mas com trabalho em equipe e algumas ordens/berros de Ana Laura, eles conseguiram
  Bárbara encostou na parede e começou a contar até trinta. Em total e completo silêncio Daniel escondeu-se na piscina. Ana Laura subiu na casinha da árvore e Camila foi para trás da área da churrasqueira.
  - Trinta. - Disse Bárbara. - Prontos ou não, lá vou eu.
  Bárbara desencostou da parede e começou a andar em direção ao parquinho (onde ficava a casinha da árvore). Ela saiu correndo em direção à parede, e encostou nela enquanto falava:
  - Um, dois, três Ana Laura.
  Ana Laura desceu da casinha e reclamou:
  - Como você me viu? Eu estava muito bem escondida, era praticamente impossível eu ser a primeira a ser vista.
  - Ana, eu não sei se você sabe, mas a casinha da árvore é um dos piores esconderijos. Ao redor dela há várias buracos, enormes. - Disse Bárbara.
  Enquanto elas conversavam Camila ia se aproximando mais delas, escondendo-se onde dava. Bárbara se virou para a direção de Camila, mas não a viu. Andou na direção da área da churrasqueira. Bárbara passou pelo esconderijo de Camila, mas para GRANDE alívio de Camila, ela não foi vista. Camila saiu correndo em direção ao pique e disse:
  - Um, dois, três Camila. Eu sou de mais. A Bárbara passou por mim e não me viu.
  Camila começou a dançar como uma louca e, só parou quando Ana Laura disse:
  - Não precisa de tamanho exagero. Você só não foi vista.
  - Você só está falando isso, porque em três segundos de jogo você foi vista.
  Bárbara deu a volta no prédio e não viu Daniel. Na segunda volta ela procurou melhor, mas mesmo assim não o viu. Passaram-se cinco minutos e Bárbara não achava Daniel.
  Dez minutos...
  - Gente, eu não vi o Daniel em nenhum lugar. - Disse Bárbara. - E já passaram-se dez minutos. Ele não se esconde assim tão bem e, mesmo que se escondesse tão bem assim, já teria se salvado.
  Ana Laura pensou na possibilidade de Daniel ser o terceiro herói elementar. Ela o viu se esconder na água, mas não o viu sair. Ela tinha que bolar um plano para tirá-lo da água, sem Camila perceber que ele ficou dez minutos, debaixo da água e não morreu.
  - Vamos procurá-lo. - Falou Ana Laura. - Bárbara, me ajude à procurar desse lado. Camila, procure do outro lado do prédio.
  Camila foi rapidamente procurar seu primo do outro lado. Após Camila sair, Ana Laura disse para Bárbara:
  - Existe muita possibilidade de Daniel ser o terceiro herói. Temos que ver como ele está.
  - Você sabe onde ele está? - Perguntou Bárbara. - Tipo, eu sei que ele está na piscina, mas ela é ENORME e está com a lona. Não podemos deixar a Camila ver nós procurando ele na piscina. Ela vai achar que ele está passando mal, ou pior, pode desconfiar.
  - Acredito que o Daniel esteja perto da borda que fica ao lado do parquinho. Se ele escondeu-se na piscina, teve que fazer isso rápido e, para fazer isso rápido...
  - Por que você parou de falar no meio do nada? Continua.
  - Não pode ir muito longe. Eu queria que você completasse minha frase.
  - Como? Eu não sei no que você pensa.
  - Você está tendo um momento Camila agora né? Só ela que faz isso.
  - Estava de zueira com você, sabia o que queria.
  As duas primas tiraram a lona de uma parte da piscina, por coincidência, Daniel estava lá.
  - Ei! Não vale ajudar! - Reclamou Daniel. 
  - Daniel, você ficou dez minutos dentro da água. - Informou Ana Laura.
  - Como assim? - Perguntou Daniel, ele estava muito confuso. - Eu nem senti falta de ar.
   - Precisamos de contar uma coisa. - Disse Bárbara.
   - Vou pegar o livro. - Falou Ana Laura.
   Ana Laura foi para a área da churrasqueira, onde estava sua mochila. Desde o dia que ela achou o livro, nunca o largou. Sempre andava com ele, afinal nunca se sabe quando vai precisar. Antes de voltar para a piscina, Ana Laura abriu o livro e, percebeu que o capítulo três estava liberado. Um desenho de Daniel estava na mesma página onde começava o capítulo. Ele era o terceiro herói.
  A garota voltou para a piscina, onde Daniel e Bárbara conversavam.
  - Peraí, você está me dizendo que sou um super-herói? - Perguntou Daniel.
  - Sim. - Respondeu Bárbara.
  - Que massa. - Comentou Daniel. - Qual é o meu poder?
  - Água. - Respondeu Ana Laura. - O meu é terra e o da Bárbara é ar.
  - Agora, você faz parte do grupo dos Heróis Elementares. - Falou Bárbara. - Mas, antes de sair comemorando por aí, temos que ler algumas coisas.
  Ana Laura abriu o livro no capítulo três e leu para Daniel:
  "Capítulo 3 - Água
  Nome: Daniel Caetano
  Idade (quando descobriu os poderes): 12 anos e 7 meses
  Poder: Água
  Subpoder: Força
  Força: 9
  Fraqueza: Gelo
  O que pode fazer: Se transformar em água, controlar a água (doce, salgada, destilada), respirar debaixo da água e tem força da mente
  Como pode usar os poderes: Pode se transformar em água e se esconder dentro dela, pode utilizar sua respiração para arrumar esconderijos, pode tirar um pouco da água do corpo do inimigo (porém, nunca faça isso), pode fazer água surgir em sua mão, etc. 
  - Que massa!- Falou Daniel saindo da água. - Minha força é nove em dez.
  - Até agora você é o mais forte entre nós. - Disse Ana Laura. - Vai ser difícil achar alguém mais forte que você.
  Daniel fez cara de feliz. Enquanto Bárbara pegava uma toalha para Daniel se enxugar, Ana Laura contava todas as regras sobre os Heróis Elementares para ele, Daniel demonstrou muito interesse.
  - Não achei ele. - Falou Camila. Ela tinha surgido do nada. - Procurei e procurei, mas nada.
  - Não se preocupe, nós já o achamos. - Tranquilizou Bárbara.
  - Que bom. - Comentou Camila.
  - Daniel, leve a Camila para longe daqui. - Pediu Ana Laura sussurrando. - Preciso de falar uma coisa para a Bárbara.
  - Ei, Camila. Deixa eu te mostrar onde eu estava escondido. - Disse Daniel.
  Após os dois se afastarem, Ana Laura virou para Bárbara e disse:
  - Temos um problema.
  - Qual? - Perguntou Bárbara.
  - Nossos primos que foram passar uma temporada na Alemanha podem descobrir seus poderes, caso eles tenham, lá. E nossas primas que moram no Rio de Janeiro também.
  - Fique calma. Daqui há duas semanas Lisa e Leon voltam da Alemanha. E daqui há Três semanas a Mari e a Juju, vão vir para cá.
  - Mesmo sendo pouco tempo tem chance deles descobrirem e mostrarem para alguém, utilizá-los. Qualquer coisa que não pode eles podem fazer sem saber que aquilo é proibido.
  - Agora que estou pensando bem... Ana Laura, temos um grande problema.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Oiii!!!
Eu tenho um amigo que também tem um blog de contos.
Uma palavra para descrever o blog dele? SUPER LEGAL. Tá, legal, foram duas.
Caso queiram dar uma olhada, cliquem AQUI!
Ei, antes de ir embora, não se esqueça de visitar o perfil dele no Wattpad.
Nome: Rafael_Cookie
                                                                               Boa Leitura!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


      Bárbara, a ventania

   - Mãe, você comprou o pão de sal? - Perguntou Bárbara.
   - Sim, minha filha. - Respondeu Cláudia, a mãe de Bárbara.
   - Super-coelho. - Disse Daniel batendo em Bárbara com seu coelho cinza.
   - Ai Daniel. - Gritou Bárbara.
   - Daniel, pare de irritar a sua irmã. - Falou Cláudia impacientemente.
   - Daniel, você tem doze anos, não três. - Disse Bárbara.
   Bárbara e Daniel foram sentar-se à mesa para tomar o café da manhã. Cláudia e Gabriel, seus pais, já estavam lá esperando os dois para tomarem café juntos.
   - Comam rápido. Depois do café nós vamos para o sítio. - Falou Gabriel.
   - A Camila e a Ana também vão? - Perguntou Daniel.
   - Sim. Na verdade já estão lá. Chegaram ontem à noite. - Informou Cláudia.
   - É TÃO bom estarmos de férias! - Comemorou Bárbara. - Esse é a segunda semana de muitas! Vocês se lembram da semana passada que fomos ao sítio? A Ana Laura estava tão feliz. 
   - Que calor. - Falou Daniel.
   - É mesmo! - Concordou Bárbara. Ela então fez um coque com o seu cabelo e se abanou com sua mão.
   De repente uma brisa percorreu a sala. O saco do pão de sal (que estava vazio), começou a se movimentar. Com o barulho do saco Bárbara ficou irritada e, quando empurrou o saco para encostá-lo na mesa, a brisa parou.
                                                      ----------------------------
   Quando chegaram ao sítio, Daniel foi rapidamente pegar sua espada de plástico para brincar de deuses e semideuses com sua prima Camila. Bárbara foi ver Ana Laura que estava lendo um livros (mais velho que a escrita), ao pé da mangueira, a maior árvore do sítio.
   - Oi Ana! - Cumprimentou Bárbara alegremente. - Estou atrapalhando algo?
   - Não. - Respondeu Ana Laura fechando rapidamente o livro e o colocando atrás dela.
   Bárbara achou aquele ato estranho, mas sentou-se ao lado de Ana Laura para conversarem, como se nada tivesse acontecendo.
   - Morra seu inútil! - Gritou Camila enquanto cortava o ar com seu machado de mentira.
   - Cuidado Camila! Tem um gigante atrás de você. - Avisou Daniel apontando para o nada.
   - Vamos subir na Árvore da Perdição. - Sugeriu Camila. - Lá é um bom esconderijo.
   Os dois desceram a escada da varanda e foram correndo em direção à mangueira.
   - Não! Aqui é um péssimo esconderijo. Tem dois tigres. - Falou Daniel. - Vamos para a Floresta de Artémis.
   Camila e Daniel foram para a escada de pedra que, para eles, separava a casa de Apolo da Floresta de Artémis.
   - Ás vezes nem parece que eles só são dois anos mais novos que a gente. - Comentou Ana Laura.
   - Deixa eles brincarem. Mas, agora que eles falaram de subir na árvore, me deu uma vontade! - Disse Bárbara.
   - Vamos ver quem chega ao topo primeiro! - Sugeriu Ana Laura enquanto se levantava e ajudava Bárbara a se levantar.
   - Bora.
   As duas começaram a escalar a árvore por caminhos diferentes. Bárbara estava na ponta da árvore, onde existiam poucos galhos. Ela estava mais veloz que Ana Laura. Quando Bárbara estava próxima ao topo, perdeu o equilíbrio e caiu. A altura era imensa e, Bárbara podia ter muitos machucados, ou talvez do modo como caísse, podia até morrer.
   Naquele momento, Bárbara desejava poder voar e, magicamente ela começou a plainar. Bárbara desceu suavemente e, quando encostou os pés no chão, uma onda de alívio percorreu todo o seu corpo e tomou conta dele. Mas, junto da sensação de alívio, veio uma dúvida e curiosidade.
   "Como isso aconteceu?" Perguntou Bárbara para si mesma. "Será que estou sonhando?"
   - O que... o que aconteceu? - Perguntou Bárbara em estado de choque.
   - Você é a segunda. - Falou Ana Laura.
   - A segunda o quê?
   - Integrante.
   - Como?
   - Resumidamente, você tem o poder do ar e é uma super-heroína. Uma heroína elementar.
   - Como você sabe?
   - Me espera descer. Aí embaixo te conto melhor.
   Ana Laura desceu de um jeito peculiar. Fez um pedaço redondo de terra flutuar até onde ela estava e, depois voltar de onde ele tinha saído. Obviamente, era de se esperar que Bárbara ficasse um tanto quanto surpresa.
   - Este livro. - Falou Ana Laura pegando o livro que estava lendo. - Fala de seis heróis. Cinco com os poderes de elementos, e com de um subelemento. Visualizei todas as páginas do prólogo e as que falam sobre a terra. A menina mostrada na imagem do capítulo da terra, é igual à mim. - Ana Laura abriu o livro no capítulo da terra. - Observe o desenho. A menina tem olhos verdes e cabelos castanhos. Ela é igual à mim. - Ana Laura virou a página e lá apareceu o desenho de uma menina igual à Bárbara. - E, olhe, a do ar é igual à você.
   As duas começara a ler o capítulo.
  "Capítulo 2 - Ar
  Nome: Bárbara Caetano
  Idade (quando descobriu os poderes): 15 anos e 3 meses
  Poder: Ar
  Subpoder: Visão
  Força: 7
  Fraqueza: Eletricidade
  O que pode fazer: Voar, fazer ventanias, brisas, furacões, força da mente, tirar/criar oxigênio, força da mente
  Como pode usar os seus poderes: Voar para espionar/fugir dos inimigos, parar furacões para salvar pessoas, refrescar as pessoas fazendo brisas, atrasar os inimigos tirando oxigênio de onde eles estão, etc."
   - Vamos ver os outros capítulos? - Perguntou Bárbara.
    - Ainda não estão liberados. Não podemos ver. - Respondeu Ana Laura.
   Bárbara não entendeu muito bem aquilo, mas não perguntou mais sobre os capítulos.
   - Do que mais o livro fala? - Perguntou Bárbara.
   - De umas regras. Por exemplo, o grupo só quando o grupo tiver cinco integrantes ele pode entrar em ação, e como podemos usar nossos podres e o que podemos fazer. Tipo, eu posso virar terra, fazer terremotos, tenho força da mente e posso controlar a terra. E as coisas que você pode fazer e como usar você já leu, então não precisa falar.
   - Que tal a gente fazer um esconderijo para o nosso grupo de super-herói. - Sugeriu Bárbara.
   - Boa. - Falou Ana Laura.
   - E o nome do nosso grupo de super-herói pode ser Heróis Elementares.
   - Mas, temos que achar o resto do grupo.
   - Nossa primeira missão começa agora.