segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


      Bárbara, a ventania

   - Mãe, você comprou o pão de sal? - Perguntou Bárbara.
   - Sim, minha filha. - Respondeu Cláudia, a mãe de Bárbara.
   - Super-coelho. - Disse Daniel batendo em Bárbara com seu coelho cinza.
   - Ai Daniel. - Gritou Bárbara.
   - Daniel, pare de irritar a sua irmã. - Falou Cláudia impacientemente.
   - Daniel, você tem doze anos, não três. - Disse Bárbara.
   Bárbara e Daniel foram sentar-se à mesa para tomar o café da manhã. Cláudia e Gabriel, seus pais, já estavam lá esperando os dois para tomarem café juntos.
   - Comam rápido. Depois do café nós vamos para o sítio. - Falou Gabriel.
   - A Camila e a Ana também vão? - Perguntou Daniel.
   - Sim. Na verdade já estão lá. Chegaram ontem à noite. - Informou Cláudia.
   - É TÃO bom estarmos de férias! - Comemorou Bárbara. - Esse é a segunda semana de muitas! Vocês se lembram da semana passada que fomos ao sítio? A Ana Laura estava tão feliz. 
   - Que calor. - Falou Daniel.
   - É mesmo! - Concordou Bárbara. Ela então fez um coque com o seu cabelo e se abanou com sua mão.
   De repente uma brisa percorreu a sala. O saco do pão de sal (que estava vazio), começou a se movimentar. Com o barulho do saco Bárbara ficou irritada e, quando empurrou o saco para encostá-lo na mesa, a brisa parou.
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   Quando chegaram ao sítio, Daniel foi rapidamente pegar sua espada de plástico para brincar de deuses e semideuses com sua prima Camila. Bárbara foi ver Ana Laura que estava lendo um livros (mais velho que a escrita), ao pé da mangueira, a maior árvore do sítio.
   - Oi Ana! - Cumprimentou Bárbara alegremente. - Estou atrapalhando algo?
   - Não. - Respondeu Ana Laura fechando rapidamente o livro e o colocando atrás dela.
   Bárbara achou aquele ato estranho, mas sentou-se ao lado de Ana Laura para conversarem, como se nada tivesse acontecendo.
   - Morra seu inútil! - Gritou Camila enquanto cortava o ar com seu machado de mentira.
   - Cuidado Camila! Tem um gigante atrás de você. - Avisou Daniel apontando para o nada.
   - Vamos subir na Árvore da Perdição. - Sugeriu Camila. - Lá é um bom esconderijo.
   Os dois desceram a escada da varanda e foram correndo em direção à mangueira.
   - Não! Aqui é um péssimo esconderijo. Tem dois tigres. - Falou Daniel. - Vamos para a Floresta de Artémis.
   Camila e Daniel foram para a escada de pedra que, para eles, separava a casa de Apolo da Floresta de Artémis.
   - Ás vezes nem parece que eles só são dois anos mais novos que a gente. - Comentou Ana Laura.
   - Deixa eles brincarem. Mas, agora que eles falaram de subir na árvore, me deu uma vontade! - Disse Bárbara.
   - Vamos ver quem chega ao topo primeiro! - Sugeriu Ana Laura enquanto se levantava e ajudava Bárbara a se levantar.
   - Bora.
   As duas começaram a escalar a árvore por caminhos diferentes. Bárbara estava na ponta da árvore, onde existiam poucos galhos. Ela estava mais veloz que Ana Laura. Quando Bárbara estava próxima ao topo, perdeu o equilíbrio e caiu. A altura era imensa e, Bárbara podia ter muitos machucados, ou talvez do modo como caísse, podia até morrer.
   Naquele momento, Bárbara desejava poder voar e, magicamente ela começou a plainar. Bárbara desceu suavemente e, quando encostou os pés no chão, uma onda de alívio percorreu todo o seu corpo e tomou conta dele. Mas, junto da sensação de alívio, veio uma dúvida e curiosidade.
   "Como isso aconteceu?" Perguntou Bárbara para si mesma. "Será que estou sonhando?"
   - O que... o que aconteceu? - Perguntou Bárbara em estado de choque.
   - Você é a segunda. - Falou Ana Laura.
   - A segunda o quê?
   - Integrante.
   - Como?
   - Resumidamente, você tem o poder do ar e é uma super-heroína. Uma heroína elementar.
   - Como você sabe?
   - Me espera descer. Aí embaixo te conto melhor.
   Ana Laura desceu de um jeito peculiar. Fez um pedaço redondo de terra flutuar até onde ela estava e, depois voltar de onde ele tinha saído. Obviamente, era de se esperar que Bárbara ficasse um tanto quanto surpresa.
   - Este livro. - Falou Ana Laura pegando o livro que estava lendo. - Fala de seis heróis. Cinco com os poderes de elementos, e com de um subelemento. Visualizei todas as páginas do prólogo e as que falam sobre a terra. A menina mostrada na imagem do capítulo da terra, é igual à mim. - Ana Laura abriu o livro no capítulo da terra. - Observe o desenho. A menina tem olhos verdes e cabelos castanhos. Ela é igual à mim. - Ana Laura virou a página e lá apareceu o desenho de uma menina igual à Bárbara. - E, olhe, a do ar é igual à você.
   As duas começara a ler o capítulo.
  "Capítulo 2 - Ar
  Nome: Bárbara Caetano
  Idade (quando descobriu os poderes): 15 anos e 3 meses
  Poder: Ar
  Subpoder: Visão
  Força: 7
  Fraqueza: Eletricidade
  O que pode fazer: Voar, fazer ventanias, brisas, furacões, força da mente, tirar/criar oxigênio, força da mente
  Como pode usar os seus poderes: Voar para espionar/fugir dos inimigos, parar furacões para salvar pessoas, refrescar as pessoas fazendo brisas, atrasar os inimigos tirando oxigênio de onde eles estão, etc."
   - Vamos ver os outros capítulos? - Perguntou Bárbara.
    - Ainda não estão liberados. Não podemos ver. - Respondeu Ana Laura.
   Bárbara não entendeu muito bem aquilo, mas não perguntou mais sobre os capítulos.
   - Do que mais o livro fala? - Perguntou Bárbara.
   - De umas regras. Por exemplo, o grupo só quando o grupo tiver cinco integrantes ele pode entrar em ação, e como podemos usar nossos podres e o que podemos fazer. Tipo, eu posso virar terra, fazer terremotos, tenho força da mente e posso controlar a terra. E as coisas que você pode fazer e como usar você já leu, então não precisa falar.
   - Que tal a gente fazer um esconderijo para o nosso grupo de super-herói. - Sugeriu Bárbara.
   - Boa. - Falou Ana Laura.
   - E o nome do nosso grupo de super-herói pode ser Heróis Elementares.
   - Mas, temos que achar o resto do grupo.
   - Nossa primeira missão começa agora.
   


Um comentário:

  1. É difícil de ler com esse fundo, fica muito ruim. Mas a história tá boa.

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